Ê viola...homem valente também chora,
de medo ou de paixão,
criança sabe de coisa
que gente grande não sabe não
Quem nasceu no interior do mato
deve carregar o campo no coração
as crenças e os costumes,
o batuque da viola, a tradição
Cidade me deixa pequeno,encurta,
estreita a minha visão
me sinto grande olhando o mar,
o céu, a mata, a imensidão
Respeito quem é da cidade,
mas exijo respeito também
não admito ser mudado,
nem quero mudar ninguém
cada um no seu cada qual
cada qual no seu cada quem
O caboclo pode sair do interior,
mas o interior não deve sair de dentro dele não
nem se tornar outra pessoa,
como se fosse um camaleão